segunda-feira, julho 16, 2007

ESPECIAL AGORA ACONTECEU

ficheiro audio ::: download :::

sexta-feira, novembro 03, 2006



Na programação diária da Rádio Universitária Do Minho ESTAVA incluída uma rubrica de efemérides, através da qual recordávamos acontecimentos e personalidades que se destacaram e destacam na nossa história.
A particularidade do Agora Aconteceu é que as efemérides são apenas um pretexto para explorar temas, perspectivas e, particularmente, dar voz a diferentes ideias e maneiras de ver/viver o mundo, no sentido de contextualizar a nossa história.

A 3 de Novembro de 2006 aconteceu que o Agora Aconteceu foi para o ar pela última vez. Esta edição pode ser ouvida AQUI. Com as vozes, palavras e composições de, entre outros, Martin Luther King, Thomas Newman, Federico Garcia Lorca, Charles Bukowski, Virginia Woolf, Anais Nin, Samuel Beckett, Jack McGowan, Eric Satie, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Jim Morrison, The Doors, Astor Piazzolla, Alfredo Saldanha, Tiago Oliveira, Sérgio Xavier, Paulo Sousa, Abel Duarte, Diana Lopes, Harold Pinter, Salvador Allende, George W. Bush, Enrique Vila-Matas, T. S. Eliot, Johann Wolfgang von Goethe, Luís Barroso, António Durães, Herberto Helder, Marcel Duchamp, Einsturzende Neubauten, Aldous Huxley, Boris Vian, Marie Silva, Mikhail Bulgakov, Miluxa Costa e Sofia Saldanha.

quinta-feira, novembro 02, 2006

















George Bernard Shaw morreu a 2 de Novembro de 1950

quarta-feira, novembro 01, 2006




Ezra Pound morreu em Veneza a 1 de Novembro de 1972.


terça-feira, outubro 31, 2006

Em 31 Outubro de 1632 nasceu Jan Vermeer (1632-1673).



The Girl With The Pearl Earring (1665)
The Hague, Mauritshuis

Natural de Delft, Holanda, foi um dos maiores mestres da pintura dos Países-Baixos do séc. XVII. As suas obras, aparentemente simples, representam típicos interiores de casas holandesas, com figuras ocupadas em tarefas domésticas. Dita "pintura de género", esta temática, geralmente de dimensões reduzidas, privilegiava também retratos, paisagens, naturezas-mortas, cenas e objectos do quotidiano.
Os elementos típicos são o quarto fechado, a luz que entra pela janela, tapetes orientais e cortinas luxuosas.


A Young Woman standing at a Virginal (1670).
National Gallery, London


Vermeer viveu numa época em que se pintava por encomenda de pessoas ricas, mas ele tinha uma forte tendência para, ao mesmo tempo, retratar o quotidiano das pessoas humildes. Pintou também cenas da vida burguesa, repletas de símbolos e intenções orais.
O seu estilo é especialmente marcado por uma visão poética da luz e da cor e, nos jogos e luz e sombra, usados com mestria para ressaltar uma expressão ou criar uma atmosfera, nota-se alguma influência italiana. Conhecem-se 35 telas da sua autoria, mas apenas duas estão assinadas: "A Alcoviteira" e "O astrónomo".


The astronomer (1668), Louvre, Paris

Nenhuma parece ter sido vendida durante a vida do autor. Apesar de ter casado com uma mulher rica, não conseguiu organizar as coisas ao longo da vida de modo a manter o património. A esposa acabaria por negociar com o poder público a doação das suas obras em troca de uma pensão de sobrevivência, mas o pintor acabou por morrer na miséria e completamente esquecido.


Alfredo Saldanha

segunda-feira, outubro 30, 2006




Em 30 Outubro de 1839 nasceu Alfred Sisley (1839-1899), um dos mais representativos pintores impressionistas.
Iniciou os seus estudos artísticos na escola de Gleyre, em Paris, onde se relacionou com Renoir, Bazille, Monet e outros jovens artistas.
Pertenceu à famosa "Escola de Barbizon", pequena localidade do bosque de Fontainebleau, nas proximidades da capital francesa onde, juntamente com Rousseau, Daumier, Corot e outros pintores naturalistas, observava directamente a natureza e tomava apontamentos com a intenção de criar uma pintura mais real e verdadeira.
A tentativa de representação pictórica da cor e da luz e a atenção dada às mutações luminosas aproximaram-no do movimento impressionista de que foi um destacado representante. Para isso terá sido decisivo o seu exílio em Londres, juntamente com Monet e Pissarro, durante a Guerra Franco-Prussiana de 1870. A qualidade peculiar da luz londrina, brumosa e difusa viria a exercer uma influência nas pesquisas destes artistas.
De regresso a França, interessou-se pelas paisagens parisienses, revelando uma capacidade surpreendente de observação e de captação dos matizes mais subtis da luz em vários momentos do dia e diferentes estações do ano. Privilegiou especialmente a representação dos céus, da água e seus reflexos nos momentos que se seguem a uma tempestade. É igualmente singular o modo como conseguiu homogeneizar água, terra e céu, inundando as paisagens de uma paz transcendental.
Mas não conseguia comprador para estas obras e aquelas que sucessivamente enviava ao Salão de Paris eram sistematicamente recusadas.
Depois da falência dos negócios da família, conheceu momentos difíceis, tendo passado a fase final da vida na miséria, terminando os seus dias na localidade de Moret-sur-Loing. Paradoxalmente, alguns anos após a sua morte, os seus quadros, anteriormente rejeitados, alcançavam um extraordinário êxito de vendas. Como os de tantos outros companheiros.


Alfredo Saldanha



sexta-feira, outubro 27, 2006


Em 27 de Outubro de 1923 nasceu Roy Lichtenstein (1923 -1997), pintor, escultor e artista gráfico norte-americano.



Nascido em Nova York, graduou-se em artes pela Universidade de Ohio em 1949.
No começo da carreira, ganhou a vida como desenhista, decorador de vitrines e professor de Arte. Mais tarde, deixou-se influenciar pelas técnicas e modelos do Expressionismo Abstrato, mas acabou por se tornar um dos pioneiros da Pop Art, um movimento artístico que teve especial expressão nos Estados Unidos, nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, intimamente ligado à cultura de massas.
Fazendo uma crítica ao consumismo capitalista, Roy Lichtenstein socorreu-se dos objectos vulgares da sociedade contemporânea, tais como bens de consumo, figuras de banda desenhada ou imagens de gente famosa, elevando-os à categoria de objectos artísticos.
Através de uma combinação perfeita entre arte abstracta e comercial, as suas obras, executadas com cores primárias e pontos reticulados, e imitando os métodos mais baratos de impressão, são consideradas as melhores imagens da Pop Art.



No que diz respeito à temática merecem especial destaque as litografias de notas de dólar e as histórias em banda desenhada ampliada.




Alfredo Saldanha