Nuno Álvares Pereira morreu no Convento do Carmo a 5 de Janeiro de 1443. É um dos mais conhecidos cavaleiros da história de Portugal.
Aos 13 anos entrou para a corte do rei D. Fernando, e foi escolhido para escudeiro da rainha D. Leonor Teles. Aprendeu com um tio tudo sobre armas e guerras e cedo foi armado cavaleiro. Aos 16 anos casou com D. Leonor de Alvim, um casamento de conveniência.
Com a morte de D. Fernando, Portugal entrou numa crise política, que envolveu vários grupos sociais e que resultou na tomada de poder de uma nova família real. D. Fernando tinha uma única filha, D. Beatriz, que aos 12 anos casara com o rei de Castela, pondo fim a uma série de guerras em que D. Fernando se tinha envolvido, guerras que tinha agravado os problemas do país e provocando o descontentamento popular: gastou-se muito dinheiro, morreram muitos homens, a falta de mão-de-obra agravou-se e os produtos alimentares subiram de preço. Com a morte de D. Fernando deveria ter subido ao trono D. Beatriz, mas o povo recusou-se a aceitar uma rainha mulher de um rei estrangeiro, que poderia dar origem à união dos dois países e em consequência à perda de independência de Portugal.
O descontentamento com a regência de Leonor Teles levou a que fosse planeada a morte do Conde de Ourém, que detinha grande influência sobre a viúva. D. João, o Mestre de Avis, filho ilegítimo de D. Pedro I, meio irmão de D. Fernando, ficou encarregue de cometer o assassinato. Tudo correu como planeado e o povo de Lisboa pediu a D. João que aceitasse ser o "Regedor e Defensor do Reino", portanto passoua dirigir a luta contra D. Beatriz e o rei de Castela. D. João de Castela, aproveitando-se da situação, avançou com os seus exércitos sobre Santarém, retirou a regência a D. Leonor Teles, intitulou-se "Rei de Portugal", e dirigiu-se a Lisboa, cercando a cidade. Muitos burgueses, até aí sem hesitantes, aderiram à causa do Mestre de Avis, ao contrário do clero e da nobreza. Um dos nobres que se aliou ao Mestre foi D. Nuno Álvares Pereira.
Em Março de 1385 foram convocadas Cortes em Coimbra e o Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal, nomeando Nuno Alvares Pereira Condestável do Reino, já que entre 83 e 85 este tinha levado o exército português a alcançar várias vitórias.
Os castelhanos invadiram novamente Portugal. Em Agosto de 1385 deu-se a batalha de Aljubarrota, decisiva no processo da independência de Portugal. Usando a táctica do quadrado, inspirado em Alexandre Magno, Rei da Macedónia, que Álvares Pereira tinha descoberto na leitura de um livro, e aproveitando o facto de os inimigos estarem de frente para o sol, as tropas portuguesas, que contava apenas com 6 mil soldados contra 30 mil castelhanos, chefiadas pelo rei D. João I, Mestre de Avis, e por D. Nuno Álvares Pereira, saíram vitoriosas e puseram o exército inimigo em fuga.
Para assinalar o acontecimento, D. João I mandou construir o mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido por mosteiro da Batalha, no local onde se travou a batalha de Aljubarrota. D. Nuno Álvares Pereira participou ainda na conquista de Ceuta, em 1415. Durante a sua vida nunca perdeu uma batalha. Depois de ficar viúvo entrou para o Mosteiro do Carmo, por ele fundado, mudando o nome para frade Nuno de Santa Maria. Depois da sua morte, o povo passou a chamá-lo Santo Condestável. Uma das filhas de Nuno Álvares Pereira, Beatriz Pereira Alvim, casou com D. Afonso, um dos filhos do Mestre de Aviz, dando início à Casa de Bragança, uma família que reinou em Portugal e da qual é descendente D. Duarte de Bragança.
Nuno Alvares Pereira foi beatificado a 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV.
Aos 13 anos entrou para a corte do rei D. Fernando, e foi escolhido para escudeiro da rainha D. Leonor Teles. Aprendeu com um tio tudo sobre armas e guerras e cedo foi armado cavaleiro. Aos 16 anos casou com D. Leonor de Alvim, um casamento de conveniência.
Com a morte de D. Fernando, Portugal entrou numa crise política, que envolveu vários grupos sociais e que resultou na tomada de poder de uma nova família real. D. Fernando tinha uma única filha, D. Beatriz, que aos 12 anos casara com o rei de Castela, pondo fim a uma série de guerras em que D. Fernando se tinha envolvido, guerras que tinha agravado os problemas do país e provocando o descontentamento popular: gastou-se muito dinheiro, morreram muitos homens, a falta de mão-de-obra agravou-se e os produtos alimentares subiram de preço. Com a morte de D. Fernando deveria ter subido ao trono D. Beatriz, mas o povo recusou-se a aceitar uma rainha mulher de um rei estrangeiro, que poderia dar origem à união dos dois países e em consequência à perda de independência de Portugal.
O descontentamento com a regência de Leonor Teles levou a que fosse planeada a morte do Conde de Ourém, que detinha grande influência sobre a viúva. D. João, o Mestre de Avis, filho ilegítimo de D. Pedro I, meio irmão de D. Fernando, ficou encarregue de cometer o assassinato. Tudo correu como planeado e o povo de Lisboa pediu a D. João que aceitasse ser o "Regedor e Defensor do Reino", portanto passoua dirigir a luta contra D. Beatriz e o rei de Castela. D. João de Castela, aproveitando-se da situação, avançou com os seus exércitos sobre Santarém, retirou a regência a D. Leonor Teles, intitulou-se "Rei de Portugal", e dirigiu-se a Lisboa, cercando a cidade. Muitos burgueses, até aí sem hesitantes, aderiram à causa do Mestre de Avis, ao contrário do clero e da nobreza. Um dos nobres que se aliou ao Mestre foi D. Nuno Álvares Pereira.
Em Março de 1385 foram convocadas Cortes em Coimbra e o Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal, nomeando Nuno Alvares Pereira Condestável do Reino, já que entre 83 e 85 este tinha levado o exército português a alcançar várias vitórias.
Os castelhanos invadiram novamente Portugal. Em Agosto de 1385 deu-se a batalha de Aljubarrota, decisiva no processo da independência de Portugal. Usando a táctica do quadrado, inspirado em Alexandre Magno, Rei da Macedónia, que Álvares Pereira tinha descoberto na leitura de um livro, e aproveitando o facto de os inimigos estarem de frente para o sol, as tropas portuguesas, que contava apenas com 6 mil soldados contra 30 mil castelhanos, chefiadas pelo rei D. João I, Mestre de Avis, e por D. Nuno Álvares Pereira, saíram vitoriosas e puseram o exército inimigo em fuga.
Para assinalar o acontecimento, D. João I mandou construir o mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido por mosteiro da Batalha, no local onde se travou a batalha de Aljubarrota. D. Nuno Álvares Pereira participou ainda na conquista de Ceuta, em 1415. Durante a sua vida nunca perdeu uma batalha. Depois de ficar viúvo entrou para o Mosteiro do Carmo, por ele fundado, mudando o nome para frade Nuno de Santa Maria. Depois da sua morte, o povo passou a chamá-lo Santo Condestável. Uma das filhas de Nuno Álvares Pereira, Beatriz Pereira Alvim, casou com D. Afonso, um dos filhos do Mestre de Aviz, dando início à Casa de Bragança, uma família que reinou em Portugal e da qual é descendente D. Duarte de Bragança.
Nuno Alvares Pereira foi beatificado a 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV.
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