Em 30 de Agosto de 1883 nasceu em Utrecht (Holanda) Theo van Doesburg, artista plástico, designer gráfico e arquitecto. O seu nome encontra-se particularmente ligado ao aparecimento do Neoplasticismo ou "De Stijl" ("O Estilo"). Esta corrente artística que se desenvolveu a partir de 1917 e da qual também fizeram parte Piet Mondrian e diversos arquitectos, pintores e escultores, foi o mais puro dos movimentos abstractos e um dos grandes marcos da arte moderna.
Van Doesburg viria a fundar a revista "De Stijl" que serviu de suporte teórico às propostas plásticas do grupo as quais consistiam, resumidamente, na redução da pintura a formas rigorosamente abstractas e geométricas: uma rede ortogonal de linhas que, no seu encontro, formam quadrados e rectângulos preenchidos com cores puras e lisas - amarelo, azul e vermelho e, ainda, o preto e o branco.
O auge do movimento foi entre 1921 e 1925, quando Van Doesburg viajou pela Europa, fazendo conferências e palestras para dar a conhecer as suas teorias, tendo tido especial aceitação por parte dos mestres da famosa escola alemã de desenho industrial, a Bauhaus, onde Van Doesburg chegou a leccionar.
A partir de 1924 o contacto com o Suprematismo e o Construtivismo russos levaram-no a repudiar as composições neoplasticistas por as achar estáticas e inadequadas para exprimirem o dinamismo da vida moderna. Como alternativa, elaborou a contracomposição, a qual, de um ponto de vista formal, se caracterizou pela substituição das linhas verticais e horizontais, típicas do Neoplasticismo, por uma teia de linhas diagonais. Chegou mesmo a afirmar-se que este processo teria como objectivo irritar Piet Mondrian e, o que é certo, é que as relações entre os dois artistas se romperam a partir de então.
Van Doesburg e os neoplasticistas em geral, tiveram uma extrema importância na arte do séc. XX, quer pelas experiências que realizaram, no sentido de exprimirem a realidade apenas pelo equilíbrio do movimento dinâmico da forma e da cor, quer pela influência que exerceram a nível da renovação da arquitectura e do design modernos.
Van Doesburg viria a fundar a revista "De Stijl" que serviu de suporte teórico às propostas plásticas do grupo as quais consistiam, resumidamente, na redução da pintura a formas rigorosamente abstractas e geométricas: uma rede ortogonal de linhas que, no seu encontro, formam quadrados e rectângulos preenchidos com cores puras e lisas - amarelo, azul e vermelho e, ainda, o preto e o branco.
O auge do movimento foi entre 1921 e 1925, quando Van Doesburg viajou pela Europa, fazendo conferências e palestras para dar a conhecer as suas teorias, tendo tido especial aceitação por parte dos mestres da famosa escola alemã de desenho industrial, a Bauhaus, onde Van Doesburg chegou a leccionar.
A partir de 1924 o contacto com o Suprematismo e o Construtivismo russos levaram-no a repudiar as composições neoplasticistas por as achar estáticas e inadequadas para exprimirem o dinamismo da vida moderna. Como alternativa, elaborou a contracomposição, a qual, de um ponto de vista formal, se caracterizou pela substituição das linhas verticais e horizontais, típicas do Neoplasticismo, por uma teia de linhas diagonais. Chegou mesmo a afirmar-se que este processo teria como objectivo irritar Piet Mondrian e, o que é certo, é que as relações entre os dois artistas se romperam a partir de então.
Van Doesburg e os neoplasticistas em geral, tiveram uma extrema importância na arte do séc. XX, quer pelas experiências que realizaram, no sentido de exprimirem a realidade apenas pelo equilíbrio do movimento dinâmico da forma e da cor, quer pela influência que exerceram a nível da renovação da arquitectura e do design modernos.
Alfredo Saldanha
posted by ss at 3:29 da tarde
1 Comments:
Nossa isso me ajudou muito em meu trabalho de artes muito obrigado, e com isso eu soube coisas interessantes sobre Theo Van Doesburg
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